Fique em dia com a ABA, realize o pagamento de sua anuidade e usufrua dos descontos da Campanha!

Pela primeira vez na história da Associação Brasileira de Antropologia (ABA), nesta gestão, assumiu uma presidenta negra, Luciana de Oliveira Dias, acompanhada de uma diretoria também de maioria negra, com uma composição diversa em termos regionais e geracionais. Esperamos que esta composição seja mais representativa da diversidade que caracteriza a comunidade antropológica e que possa agregar mais pessoas como associadas e também fortalecer o compromisso com quem já atua em nossa associação.

Como parte das propostas desta gestão 2025-2026, atenta à necessidade de ações específicas com vistas à equidade e correção de distorções sociais decorrentes de preconceitos e discriminações, e objetivando diversificar e ampliar a composição de pessoas associadas da ABA, implementamos um desconto de 16% nas anuidades para pessoas negras, indígenas, quilombolas, ciganas, trans e com deficiência.

Reafirmamos que a participação engajada de pessoas associadas tem sido fundamental para a atuação da ABA no espaço público em distintas regiões do país e em instituições e organizações nacionais e internacionais. Essas atuações têm sido viabilizadas especialmente através da arrecadação de recursos das anuidades.

Atualmente, contamos com quase 2 mil pessoas associadas, mas com uma taxa de 31% de inadimplência, o que acarreta consequências para a manutenção da ABA que possui um orçamento anual limitado.

Feitas estas considerações, apresentamos a Campanha de Anuidades 2025-2026, com vigência até 30 de abril, e esperamos contar com ampla participação. Oferecemos, inclusive, propostas para casos de inadimplência. A manutenção dos valores defasados, ainda que com um pequeno reajuste, reflete uma preocupação constante da ABA com as condições socioeconômicas de todas as pessoas associadas, e demonstra uma solidariedade com as dificuldades enfrentadas em meio a um contexto político e econômico incerto e precarizado.

Leia aqui a íntegra da campanha.

A Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e as Sociedades Científicas abaixo assinadas, vem a público manifestar preocupação e repúdio quanto à tentativa da empresa Sigma Lithium S.A. de impedir a divulgação das análises realizadas por pesquisadores de núcleos de pesquisa consolidados, no Brasil e no exterior, sobre os impactos ecológicos e sociais de suas atividades. A tentativa de censura foi dirigida ao portal Observatório da Mineração por meio de notificação extrajudicial tendo como objeto a “Nota técnica sobre os estudos ambientais para a ampliação do projeto Grota do Cirilo - pegmatito Xuxa Sigma Lithium S. A.” que seria divulgada por aquele veículo da imprensa independente.

O Comitê Deficiência e Acessibilidade da Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e o Grupo de Trabalho Filosofia DEF da Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (ANPOF), juntamente com o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e os coletivos Parada do Orgulho PcD, Quilombo PcD, Coletivo Feminista Helen Keller, Coletivo Comédia Sentada de Artistas Def, Instituto Cáue, Instituto Vidas Negras com Deficiência Importam (VNDI),  Associação Brasileira para Ação por Direitos das Pessoas Autistas (ABRAÇA), Associação dos Deficientes Visuais do Estado do Rio de Janeiro (ADVERJ), Movimento Brasileiro de Mulheres Cegas e com Baixa Visão (MBMC) e Urece Esporte e Cultura (URECE) manifestam sua profunda preocupação diante da proposta de Projeto de Lei nº 1.584/2025, apresentada pelo Deputado Federal Duarte Junior (PSB), visando uma suposta consolidação da legislação voltada a esse segmento da população brasileira, na forma de um “Código Brasileiro de Inclusão”.

Na madrugada do dia 04 de maio de 2025, sete jovens foram mortos durante uma ação da Polícia Militar do estado do Amapá, no bairro Pantanal, em Macapá. A justificativa oficial aponta para um confronto armado e suposto envolvimento das vítimas com facções criminosas. No entanto, familiares, amigos e o clube de futebol Bragantino – onde um dos jovens atuava – têm contestado veementemente essa versão, exigindo explicações sobre as circunstâncias da operação.

O Comitê Povos Tradicionais, Meio Ambiente e Grandes Projetos da Associação Brasileira de Antropologia (ABA) juntamente com o Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais (GESTA) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) vêm manifestar sua profunda preocupação com a eminente desmobilização da Assessoria Técnica Independente (ATI), representada pela Cáritas Brasileira, no município de Mariana/MG. O encerramento das atividades de assessoria constitui grave violação aos direitos das comunidades atingidas, e representa o descumprimento do Acordo de Repactuação conduzido pela União e estados, colocando em risco a reparação do desastre no Rio Doce.

O Projeto de Lei 2159/2021, conhecido como “PL da Devastação”, pode ser votado nos próximos dias na Comissão de Meio Ambiente do Senado Federal.

Se aprovado, esse PL representará um dos maiores retrocessos socioambientais das últimas décadas: ele descaracteriza as regras do licenciamento ambiental, afetando diretamente comunidades, ecossistemas e territórios tradicionais.

A Associação Brasileira de Antropologia (ABA) tem se posicionado de forma crítica frente a esse projeto. Em 2019, realizou parecer técnico sobre a proposta que foi votada na Câmara dos Deputados, a qual varia muito pouco, ou quase nada, em relação ao PL 2159/2021 que hoje tramita no Senado.

Leia a Síntese (https://www.abant.org.br/files/20210511_609a75f281579.pdf) e o Parecer técnico-científico sobre proposta de votação da nova Lei Geral do Licenciamento Ambiental (Projeto de Lei 3.729/2004). Comitê de Trabalho Povos Tradicionais, Meio Ambiente e Grandes Projetos. Brasília: ABA, 2019. Disponível em: https://www.portal.abant.org.br/parecer-sobre-a-nova-lei-geral-do-licenciamento- ambiental/.

Também destacamos a fala da antropóloga Andréa Zhouri, em audiência pública no Senado, em reunião conjunta da CRA e CMA, denunciando os impactos do PL sobre direitos territoriais e o meio ambiente.
https://www.youtube.com/watch?v=2WEbnqt1FaM

Confira ainda o webinário: A nova Lei Geral do Licenciamento Ambiental. A mãe de todas as boiadas (Semana de Meio Ambiente da Aba - 2022): https://www.youtube.com/watch?v=SUVzOb5Rqdc

É hora de pressionar o Senado para ampliar o debate e a participação pública nesta matéria que pode ameaçar o meio ambiente e os direitos coletivos.

#PL2159Não #PLDaDevastação #LicenciamentoAmbiental #ABA #DireitosTerritoriais #Socioambientalismo

A XV RAM será realizada de forma presencial, no período de 04 a 08 de agosto de 2025, na Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador, Bahia - Brasil.

O tema central da XV Reunião de Antropologia do Mercosul, “Retomar o futuro”, inspira-se no conceito político-existencial de “retomada”, tal qual como mobilizado por povos indígenas, em particular do Nordeste brasileiro. Retomadas remetem tanto a reivindicações territoriais, como à recriação de formas de ser e viver no mundo. Retomar é fomentar relações com uma multiplicidade de seres que compõem o mundo – e, portanto, participam, no presente, de projetos políticos e existenciais de criação de um futuro diferente.

O objetivo é explorar caminhos concretos de transformação e sustentabilidade, promovendo diálogos entre diferentes saberes e aprendizados com as formas de vida e pensamento de comunidades tradicionais ao redor do globo. A proposta é contribuir para a construção de futuros viáveis, baseados no conhecimento científico e em práticas que valorizem a diversidade e a justiça social.

Submissão para envio de propostas para a realização de Mesas-Redondas, Minicursos e Oficinas
Regras para submissão de propostas para Mesas-Redondas:
https://www.ram2025.sinteseeventos.com.br/conteudo/view?ID_CONTEUDO=703
Regras para submissão de propostas para Minicursos e Oficinas:
https://www.ram2025.sinteseeventos.com.br/conteudo/view?ID_CONTEUDO=704

Prazo para submissões: 14/04/2025

Lançamento v10, n2 (2024)
https://novosdebates.abant.org.br/revista/index.php/novosdebates/issue/view/16

Recebemos submissões em fluxo contínuo

Aceitamos submissões em fluxo contínuo para todas as seções, além de propostas de Fórum. A fim de promover o debate, convidamos também nossos/as leitores/as a enviarem respostas aos fóruns já publicados, assim como a textos publicados em outras seções. Mais em nosso site: http://novosdebates.abant.org.br/.

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Vibrant v. 21 (2024)
O último volume da Vibrant já está disponível na íntegra (https://vibrant.org.br/vibrant-v-21-2024-2/)

Com 48 artigos no total, o v. 21 (2024) está disponível em nosso site (recentemente reformulado com nova identidade visual), contando com contribuições nas seguintes seções:
- Artigos avulsos; 
- Audiovisuais; 
- Déjà Lu;
- Dossier "Neoextractivismo, crisis climática y desastres: Miradas desde Argentina, Brasil y Chile"; 
- Dossier "Global Anthropological Dialogues Dossier Anthropologies of management: forms and formulas of government in our latitudes"; 
- Dossier "Broadening the horizons of anthropological understanding: ethnographies with ‘uncomfortable otherness’";
- Além de uma nota editorial, apresentando o balanço dos últimos oito anos de trabalho da equipe editorial que esteve responsável pelo periódico.

Esse é, também, o último volume que conta com Antonio Carlos de Souza Lima e Andréa Lobo na editoria-chefe.
Agradecemos o trabalho despendido por eles e por Roberta Ceva ao longo dos últimos anos e damos as boas-vindas à Laura Moutinho, nova editora-chefe da Vibrant. Esperamos que os diálogos encontrem reverberações na comunidade antropológica.

Chamada para dossiê: “Periferia é Periferia em qualquer lugar”: produção cultural em periferias urbanas
Submissão dos artigos: 31 de maio de 2025
Publicação do dossiê: março/2026
Para mais informações clique aqui.

É com muito pesar, que a Associação Brasileira de Antropologia manifesta sua homenagem ao Professor Roberto Kant de Lima (1944-2025), sócio efetivo da ABA, que fez sua passagem na noite de 19 de maio de 2025. Kant, como era conhecido por seus colegas e alunos, foi vice presidente da associação (2006-2008), coordenador da Comissão de Direitos Humanos - CDH/ABA (2006-2008) da qual também foi integrante (2008 - 2014). 

Kant graduou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1968), mestrado em Antropologia Social pelo Museu Nacional UFRJ (1978), e doutorado em Antropologia pela Harvard University (1986).  Pesquisador 1A do CNPq, membro da ABC e da SBPC, em sua trajetória como professor e antropólogo, trabalhou de maneira incansável e exemplar para o desenvolvimento do campo científico brasileiro, tendo estabelecido sob sua liderança um imenso legado cujo reconhecimento se dá pela extensa produção e contribuição à Antropologia, na formação de gerações de pesquisadores e na criação, consolidação e inovação do campo de estudos em segurança pública, antropologia do direito e administração de conflitos referência no Brasil e no exterior. Em 2023, recebeu o título de Professor Emérito da Universidade Federal Fluminense, onde por mais de 50 anos realizou sua atuação no ensino, pesquisa, extensão e gestão universitária. 

Ao longo da sua trajetória, Kant construiu relações com base no respeito, trabalho e generosidade. Um intelectual único, professor dedicado, entusiasta da pesquisa etnográfica e que ensinou o comprometimento com a defesa de direitos e o papel fundamental do conhecimento antropológico para transformações estruturais na sociedade.

A ABA se soma às homenagens e presta sua solidariedade a familiares, amigos, colegas, alunos do Professor Roberto Kant de Lima, assim como de todos aqueles que hoje sentem a dor pela despedida, uma grande perda para a antropologia brasileira.

Diversas homenagens ao professor Roberto Kant são divulgadas por comunidade acadêmica e imprensa

Corote e Molotov: o lazer e a luta do povo de rua é o título do trabalho apresentado por Bruna Oliveira da Silva no I Encontro INCT Estudos do Futebol Brasileiro: Produções e Epistemologias Futebolísticas e no IV Simpósio de Futebol do NAVI. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Mudança Social e Participação Política pela Universidade de São Paulo, ela era graduada em Lazer e Turismo pela mesma instituição. Há poucos dias, no mês passado, Bruna foi brutalmente assassinada. Sua partida precoce e violenta representa uma perda irreparável para a pesquisa social brasileira, mas seu legado permanece vivo na força de seu compromisso com as lutas populares, os direitos humanos e os saberes construídos nas margens da sociedade. Leia o texto completo no Blog Bate – Pronto do INCT Estudos de futebol.